60% DOS PRECATÓRIOS DO FUNDEF PARA PROFESSORES
O
Presidente da Câmara Municipal, Vereador Zé Lima, o Vereador Magno Nunes e a
Vereadora Sonia Maria, participaram na tarde de quinta-feira, (13/09), de uma
Audiência Pública sobre os Precatórios do FUNDEF.
A
audiência foi promovida pelo Sindicado dos Trabalhadores em Estabelecimento de
Ensino de São Pedro da Água Branca/MA – SINTEESP, e teve como o principal
objetivo defender a destinação dos 60% dos recursos oriundos dos precatórios do
antigo Fundef, para os professores.
De
acordo com a Federação dos Trabalhadores do Ensino e do Serviço Público do
Maranhão (FETPESPUSULMA), os 60% desses recursos devem ser também destinados a
indenização aos professores que trabalharam no período de vigência do Fundo de
Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do
Magistério - FUNDEF, compreendido de 1998 a 2006.
O
vereador Zé Lima, presidente da Câmara Municipal, afirmou que defenderá os
interesses dos professores, independente de qual seja o posicionamento do
Executivo Municipal. Do mesmo modo, o vereador Magno e a vereadora Sonia também
se manifestaram favoravelmente aos professores.
Os
vereadores se comprometeram a levar essa questão para a Câmara Municipal,
através de projeto de lei que assegure a destinação dos 60% do Fundef para os
professores.
ORIGEM DOS PRECATÓRIOS DO FUNDEF
Durante
toda a vigência do FUNDEF, a União efetuou o pagamento de forma equivocada
do Valor Mínimo Anual por Aluno – VMAA, o qual servia de piso para estados
e municípios.
Para
assegurar que a educação recebesse os valores corretos, visando à recomposição
do Fundo, o Ministério Público Federal (MPF) ajuizou Ação Civil Pública (ACP nº
1999.61.00.050616-0) ainda no ano de 1999, obtendo sentença favorável, já
transitada em julgado, na Justiça Federal.
Alguns
municípios do Estado Maranhão já receberam esses recursos, e outros como São
Pedro da Água Branca, estão na eminência de serem contemplados.
No
entanto, a questão polêmica é quanto à utilização desses recursos,
especialmente os 60%. Visto que os sindicatos defendem que sejam destinados
integralmente aos professores, já os prefeitos defendem que sejam aplicados na
educação, sem necessariamente aos professores.
ASCOM - CÂMARA MUNICIPAL